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Bide, o inventor do surdo, é lembrado pelo pesquisador Luís Carlos Magalhães

Pesquisador Luís Carlos Magalhães reconta a trajetória deste bamba do

No Armazém Cultural desta quinta-feira (16), o pesquisador Luís Carlos Magalhães resgata no quadro Papo de Baluarte um pouco da trajetória de um dos percursores do samba do bairro do Estácio, Alcebíades Barcelos, conhecido como Bide.

 

Como acontecia com a maioria dos sambistas, as origens de Bide foram bastante humildes, sendo desde cedo obrigado a trabalhar. O primeiro emprego foi como aprendiz de sapateiro, quando passou a frequentar as rodas de samba do bairro, participando do movimento que promoveu a transição do estilo que mistura maxixe e samba para sua forma definitiva.

 

Já completamente integrado ao grupo de sambistas do Estácio, Bide fundou ao lado de Ismael Silva, Mano Edgar, Brancura e outros bambas a primeira escola de samba do bairro, a célebre “Deixa Falar”, e introduziu na bateria da escola o surdo e o tamborim, abrindo novas perspectivas para compositores e executantes do novo ritmo.

 

Como compositor, Bide teve Armando Maçal como o mais constante parceiro musical, formando com ele a dupla que marcou eternamente a história da música popular brasileira, compondo sucessos como “A primeira vez”, “Ninguém me vê sorrir” e o samba “Agora é cinza”, considerado pela crítica um dos mais bem-feitos em todos os tempos.

 

Acompanhe a trajetória deste baluarte carioca no player acima.

 

O programa Armazém Cultural vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 14h05. Às quintas-feiras, o programa tem início às 15h05, pela Rádio MEC AM, do Rio.



Criado em 17/07/2015 - 20:26 e atualizado em 17/07/2015 - 18:34

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