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Vice-diretora aponta precariedade em sistema anti-incêndio do Museu Nacional

Cristiana Serejo afirma, no entanto, que nunca se cogitou fechar o Museu até que o problema fosse resolvido

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A vice-diretora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Cristiana Serejo, falou ao Arte Clube sobre o incêndio que destruiu o acervo do local, na noite de domingo (2). Cristiana ressaltou as dificuldades financeiras e a falta de uma brigada de incêndio completa.

"Por ser um prédio tombado, era muito complicado. Existe dificuldade em fazer um plano anti-incêndio decente. A gente vinha se preparando para fazer realmente um plano. Contudo, a gente estava num momento não totamente preparado, haja vista que o fogo lambeu o prédio inteiro", contou.

Museu Nacional

Ela comentou as dificuldades para enfrentar o incêndio. "O primeiro hidrante tinha água, mas acabou. Tentou-se um outro hidrante, mas também acabou a água. É um prédio com uma quantidade muito grande de inflamáveis isso dificulta. Não tínhamos portas corta-fogo. Tudo isso fez com que o trabalho dos bombeiros ficasse extremamente difícil. A gente de fato não tinha uma brigada de incêndio pra conseguir enfrentar isso", afirmou. Apesar disso, Cristiana afirmou que nunca se cogitou fechar o local até que houvesse garantia de segurança para a preservação do acervo.

Cristiana falou, ainda, sobre a diminuição dos repasses para o Museu nos últimos anos, as dificuldades enfrentadas para o pagamento de funcionários da segurança, que levaram ao fechamento do local em 2015, e os problemas com inundações enfrentados no passado. Ela ressaltou a liberação de verba do BNDES para o Museu, mas o plano de segurança ainda estava em processo de elaboração. Clique no player e ouça a entrevista completa.

Criado em 03/09/2018 - 17:00

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