O cineasta Geraldo Sarno via a arte como instrumento de transformação social. Por suas lentes passavam retratos do Brasil, as lutas do povo, sua cultura e vivências.
Seus filmes mostram a religiosidade popular, a herança cultural e espiritual afro-brasileira, a literatura de cordel, os santeiros, a memória do cangaço, o artesanato, as formas de cantoria tradicional. O diretor morreu em 2022, aos 83 anos, de covid-19.
Agora o público vai poder conhecer mais a obra dele na mostra Retrospectiva Geraldo Sarno, no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, entre 19 de julho e 7 de agosto. Ao todo serão apresentados 26 filmes entre curtas, médias e longas, além do episódio de uma série ainda inédita.
O Arte Clube bateu um papo com o curador da mostra, Everton Belico. Ouça no player acima.