Um levantamento realizado pela consultoria KPMG indicou que o Brasil possui 135 empresas voltadas exclusivamente para o agronegócio. Isso, de um universo de 7 mil startups. Dentre as principais soluções oferecidas se destacam ferramentas voltadas à agricultura de precisão, drones, uso de satélites, big data, Internet das Coisas, Inteligência Artifical e sistemas de gestão em nuvem.
Para falar sobre esse assunto, o Brasil Rural ouviu o sócio de Serviços Financeiros da KPMG no Brasil, Oliver Cunningham.
Mas, afinal de contas, o que explica o crescimento dessas agritechs? De acordo com Cunningham: "o setor vem crescendo muito. Hoje já existem associações brasileiras, algumas até específicas para o setor. Existem as escolas de empreendedorismo. Essa inovação serve para revitalizar a economia".
Em entrevista ao programa, ele explica também o que é uma startup: "é um negócio que surge para resolver um problema de forma objetiva através da tecnologia. Não precisa ser economicamente gigante, mas ela já está atuando. Uma startup é um negócio novo, que ainda é pequeno, mas tem taxas de aceleração grande. Se os investidores acreditam, essa startup capta mais dinheiro. A experimentação é uma característica deste setor".
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