A pesquisadora Jeanne Scardini Marinho Prado, entomologista da Embrapa Meio Ambiente, foi a entrevistada do Brasil Rural desta sexta-feira (22). Ela falou sobre o estudo realizado no combate a lagartas, principalmente a Helicoverpa armigera e Anticarsia gemmatalis.
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Jeanne afirmou que a Helicoverpa armigera era considerada uma praga quarentenária, ausente no Brasil. Foi identificada em território nacional em 2013, em diversos estados.
A pesquisadora explicou que esse tipo de lagarta que causa grandes danos nas plantações, se dispersa com facilidade e se alimenta de várias culturas diferentes, principalmente da soja, do algodão, do milho e feijão.
A Embrapa avaliou a Helicoverpa armigera e Anticarsia gemmatalis (se alimenta principalmente da soja) e observou que as pragas não respondem da mesma forma.
“Nós avaliamos extratos de quatro espécies de plantas diferentes, a Vernonanthura westiniana, que é o assa peixe roxo; Conyza canadenses, que é a buva ou voadeira; e a Tithonia diversifolia que é o margaridão; e Clerodendrum splendens que é clerodendrum vermelho. Usamos esses quatro extratos em quatro solventes diferentes. Oferecemos às lagartas por ingestão, e observamos características como o desenvolvimento, o consumo”, declarou a especialista.
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