Em 28 de julho de 1938, morre Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Para as autoridades, era sinônimo de brutalidade, para a população do sertão Nordestino, ele era o heroí que representava a bravura.
E para falar dessa “epopeia”, o Brasil Rural conversou com Aderbal Nogueira, pesquisador e grande conhecedor do cangaço e de Lampião
Segundo o pesquisador, o cangaço tem mais de 300 anos de idade, começou com a fuga de negros. E à época de Lampião ele se fez notar por ser um grande líder.
“Eu escuto a história do cangaço desde que nasci; e antes de adentrar na pesquisa, Lampião era para mim uma espécie de Robin Hood . A partir do momento de passei a pesquisar, foi uma decepção, descobri que ele nunca lutou por nenhuma causa social, viveu pelas armas e passou a viver de assalto, sequestro. Era um fora da lei”. Explica o Pesquisador sobre a dualdade que Lampião representou para o sertanejo da época
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