Um produto tipicamente brasileiro, a cachaça tem caído no gosto de consumidores estrangeiros. Com isso cresce o volume de exportações. Para falar sobre esse assunto, o Brasil Rural conversou com Carlos Eduardo Cabral de Lima, diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC.
De acordo com o diretor o Brasil tem evoluído muito nas exportações, em 2021 comparados ao ano de 2020, teve um crescimento de 40% em valor e 30% em volume.
O principal mercado que importa nossas cachaças é o Estados Unidos, seguido da pela Alemanha e Paraguai. Em volume o principal mercado é do Paraguai e Alemanha.
Segundo ele existem muitas médias e pequenas e micro empresas atuando no mercado internacional, mas elas têm alguma dificuldade para se lançar nesse mercado, por isso, foi formado uma parceria com a apex Brasil que tem como objetivo desenvolver um projeto setorial visando aumentar as exportações de cachaça e inserir novas empresas no mercado internacional.
“Para ser cachaça precisa ser um produto produzido da cana de açúcar. Existem outras bebidas produzidas, a partir de outras matérias primas, como cacau, banana e outras frutas, mas não podem ser chamadas de cachaça, são consideradas água ardente. Para ser cachaça tem que ser feita de cana-de-açúcar e principalmente, precisa ser feita no Brasil. Cachaça é uma bebida exclusiva do Brasil” , esclarece o diretor.
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