O diretor executivo do Instituto Brasileiro das Cachaças, Carlos Lima falou ao Brasil Rural, sobre o manifesto para alertar as autoridades regionais a aprofundar o debate sobre o combate ao consumo nocivo do Álcool, sem descaracterizar os produtos.
Segundo o diretor, o que importa para combater o consumo nocivo do álcool, não é o tipo ou o teor da bebida alcoólica, mas sim a quantidade ingerida. Na opinião de Carlos Lima a recomendação da OMS, de que operadores econômicos reduzam o teor alcoólico, não é condizente com o consumo moderado da bebida.
Ele pede que o governo brasileiro é que se posicione contra essa recomendação sem deixar de combater a redução do consumo nocivo do alcool.
Ele esclarece também que bebidas alcoólicas, que não sejam feitas a partir da cana-de-açúcar, não são consideradas cachaças. “A cachaça é um setor hoje que gera mais de 600 mil empregos diretos ou indiretos. Setor que está diretamente relacionado ao desenvolvimento local.”, esclarece.
“A Cachaça é um produto que faz parte da história do Brasil, poderia dizer que elas se misturam, a história da cachaça e a história do Brasil. A cachaça é produzida no brasil desde 1516, um produto com mais de 500 anos de história”, complementa o diretor.
Ouça a entrevista no player acima.