Para falar da evoluçao da suinocultura nos últimos anos, o Brasil Rural conversou com Marcelo Nogueira Rocha, supervisor de suinocultura da Aurora Coop
Ele revela que a empresa passa por uma adaptação às demandas dos mercados consumidores mais exigentes do mundo. "A Aurora hoje atende a mercados como Japão, canadá, Coréa, EUA, entre outros, com alto nível de exigência de qualidade, rastreabilidade e algumas restrições com relação ao uso de antibióticos", relata.
De acordo com o especialista, deve-se trabalhar começando pelo início da cadeia — e sempre atrelando a produção à qualidade. "Isso passa desde a aclimatação correta da leitoa que chega na granja, e depois os manejos durante a gestação, a alimentação dessa fêmea, os manejos corretos desde o parto do leitão para garantir que ele vai ter um bom desenvolvimento", explica. "Quando a gente consegue ter essa base muito bem feita, a gente entende que a sequência dos animais nos outros sítios de produção vai ser mais branda."
Isso resulta, esclarece, em melhores índices produtivos e menor mortalidade. "É um efeito cascata", afirma.
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