Você sabia que, no Brasil, a morosidade do processo de registro de produtos fitossanitários é maior que em outros países? Enquanto lá as inovações já estão no campo, por aqui podem levar mais de cinco anos. Em 2016 foram registrados 277 novos produtos no Brasil. Existe, inclusive, um Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional que tem como um dos principais objetivos introduzir modificações que proporcionem mais agilidade no registro de produtos fitossanitários.
Em quase todos os cultivos, a utilização de produtos fitossanitários é indispensável. Atualmente, além dos produtos fitossanitários químicos ou sintéticos, também estão disponíveis os biológicos: fungos, bactérias, vírus, insetos, ácaros que tem ação contra as pragas agrícolas. Há também os semioquímicos (feromônios e aleloquímicos) e os produtos à base de extratos naturais.
Todos estes produtos, para serem utilizados, devem ser registrados. O processo envolve a apresentação de estudos agronômicos ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ambientais ao Ibama e toxicológicos à Anvisa. Para isso, é fundamental que o processo seja ágil e mantenha o rigor, para que as novas tecnologias sejam disponibilizadas aos produtores rurais o mais breve possível, contribuindo com a sustentabilidade e competitividade da agricultura brasileira.
Para falar sobre o manejo integrado de pragas, o Brasil Rural desta quinta-feira (9) conversou com o vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS) e professor da Esalq/USP, José Otavio Menten.
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