O famoso “Adágio em Sol menor”, música atribuída a Tomaso Albinoni, já foi escolhida pelo grande público como uma das obras mais belas (e também a mais triste) da história da música. Aliás, beleza, contemplação e tristeza, são algumas das principais emoções extraídas de um adágio, tipo de composição que será abordada no Caderno de Música deste sábado (28).
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Muitas vezes, durante a programação da Rádio MEC FM, você já deve ter escutado termos como “allegro", “vivace”, “presto” ou “adagio”. Na música, essas palavras são empregadas para indicar os andamentos, que indicam a velocidade da composição. Entre os andamentos lentos, há o “grave” (que é um dos mais lentos de todos), além dos famosos: “largo” e “adagio”. Estes últimos muitas vezes são usados até mesmo como título da composição, como é o caso do “largo de Xerxes”, de Handel, ou o“Adágio” de Albinoni ou Samuel Barber.
O termo adagio pode ser traduzido como “comodamente”. Ele costuma situar-se entre 66 e 76 batidas (ou pulsações) por minuto. A sua velocidade, portanto, é lenta, porém, de uma forma cômoda e agradável. Além de serem usados como título de peça isolada, há adágios no segundo ou terceiro movimento de sinfonias, ou no segundo movimento de concertos. É o caso do segundo movimento do Concerto de Aranjuez, um dos trechos mais conhecidos desta obra de Joaquín Rodrigo, e a “Meditação”, da ópera “Thaís” de Jules Massenet.
Confira mais no Caderno de Música. Sábado, às 11h45, na MEC FM.
