Caderno de Música deste sábado (20) fala sobre um instrumento de som peculiar, que foi muito utilizado na música antiga: o Cravo.
Com auge no renascimento, a origem do cravo é um tanto imprecisa. Uma das hipóteses mais aceitas é a de que ele surgiu, ainda no século 13, a partir de uma adaptação do saltério, que passou a ter um teclado acoplado para acionar as suas cordas.
O cravo é classificado como um instrumento de teclado, mas também de cordas pinçadas, pois para cada tecla tocada, três ou até mais cordas são beliscadas por um pelectro, originalmente feito de pena ou couro e atualmente feito de plástico. Um cravo pode conter de uma até três fileiras de teclado, também chamadas de manuais. De acordo com certas particularidades, mas ainda pertencente à família do cravo, existem duas variantes principais do instrumento: a espineta e o virginal.
O grande esplendor do cravo foi no período barroco com as inúmeras suítes, fantasias e fugas, além do papel de baixo contínuo e no recitativo de óperas, exercido, inclusive, no classicismo. Dentre os grandes compositores para cravo no barroco estão: Scarlatti, Bach, Haendel, Couperin e Rameau.
Conheça um pouco mais sobre o Cravo no Caderno de Música, que vai ao ar no sábado, às 11h30, na MEC FM Rio.
Caderno de Música apresenta os instrumentos da música antiga
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