A Copa de 62 foi a terceira da história na América do Sul. O Chile, país sede, precisou de muito esforço para organizar a Copa. Um grande terremoto, de magnitude 9,5, (maior da história) atingiu o país em 22 de maio de 1960. O brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn comandava o comitê organizador e pronunciou a frase que virou um lema da reconstrução: Porque nada temos, tudo faremos. Dittborn não viu a Copa. Faleceu um mês antes do início da competição, vítima de um ataque cardíaco.
A seleção brasileira mudou muito pouco em relação a que conquistou o mundial de 1958. Foi a Copa de Garrincha. Pelé era a principal estrela do time, mas teve uma distensão na virilha durante o jogo contra Tchecoslováquia, na segunda partida da Copa. Amarildo (único novato na equipe) entrou em seu lugar e Garrincha assumiu o papel de Pelé como estrela da equipe. Foi decisivo na vitória de 2 a 1 contra a Espanha, na de 3 a 1 sobre a Inglaterra e na de 4 a 2 sobre os chilenos, donos da casa. Expulso contra o Chile, Garrincha acabou liberado para jogar a final contra a Tchecoslováquia, onde o Brasil venceu por 3 a 1. Acabou como um dos artilheiros da Copa com quatro gols, ao lado do seu companheiro Vavá e mais quatro outros jogadores.
Hoje, terça-feira, 27 de fevereiro, faltam 107 dias para a abertura da Copa da Rússia 2018.