O número de pessoas com colesterol no Brasil é ainda maior do que o diagnosticado, e o que é mais preocupante é em relação às pessoas que apresentam a doença por causa genética - o que se chama de hipercolesterolemia familiar. De acordo com o médico e presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, José Rocha Faria Neto, o colesterol não adquirido e sim herdado é removido do sangue pelo fígado, porém as pessoas que têm esse problema genético não produzem os receptores adequados para retirar o excesso de colesterol do sangue. Para que isto ocorra, basta que a pessoa tenha herdado o gene do pai ou da mãe, ou seja, quem tem um pai ou uma mãe com hipercolesterolemia familiar, tem 50% de chance de ter o problema. Confira na íntegra a entrevista sobre o assunto no quadro Diário da Saúde do programa Cotidiano.