Segundo o professor Rodrigo Franklin de Souza, coordenador de pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o brasileiro - que, culturalmente, já é dado à religiosidade -, junta a paixão pelo futebol com diferentes tradições e rituais, acreditando dar sorte. O professor diz que os times opostos fazendo os mesmos rituais são um problema: quem determina quem vai ganhar, se todos estão fazendo a mesma coisa? Pensando especificamente no torcedor, quando ele pratica uma superstição, ele está atacando e defendendo junto com o time, ele entra em campo junto com o time, mas qual o problema? É que o inverso também é verdadeiro, porque perdendo o jogo, ele fica se perguntando: o que deu errado, o que eu fiz errado e aí começa a levar a culpa do time ter perdido e a isto se chama uma faca de dois gumes. Acompanhe a entrevista com o professor de Ciências da Religião, Rodrigo Franklin, no programa Cotidiano.