Novas diretrizes internacionais recomendam o uso de métodos contraceptivos de longa duração para mulheres mais jovens, inclusive adolescentes. O quadro Diário da Saúde do programa Cotidiano, conversou com o ginecologista José Bento.
O médico explicou que o método contraceptivo de longa duração é aquele que a mulher coloca dentro do organismo e não se preocupa com ele por um período longo, de três, cinco e até dez anos. Esse tipo de contracepção pode ser feita por meio dos implantes, que são os tubetes colocados debaixo da pele, ou dentro do útero, chamado sistema intrauterino ou o dispositivo intrauterino, conhecido como DIU, detalhou José Bento.
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De acordo com o ginecologista, métodos de contracepção de longa duração são indicados para mulheres mais jovens, principalmente, porque são elas que mais esquecem de tomar o anticoncepcional oral e isto traz malefícios ao organismo da mulher, como irregularidade no ciclo menstrual, no sangramento e o risco de engravidar.
José Bento também alerta para o perigo do uso da pílula do dia seguinte de forma rotineira. Segundo ele, o contraceptivo de emergência é uma bomba de hormônios e traz alterações gerais ao organismo da mulher e a longo prazo provocar o aparecimento de um mioma, um pólipo, cistos no ovário e até um câncer.
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O programa Cotidiano vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 14h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação da jornalista Luiza Inez.