A hemofilia é uma doença genética e crônica, mas existem vários tratamentos para seus portadores. Existem dois tipos de hemofilia: a hemofilia A, que é a deficiência do fator 8, e a B que é a deficiência do fator 9. Ambas apresentam os mesmos sintomas, que são divididos em leve, moderada e grave. A hemofilia A acomete um em cada dez mil nascimentos e a B um em cada 35 mil nascimentos.
Segundo a psicóloga e vice-presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, Mariana Battaza Freire, dois terços dos casos de hemofilia são hereditários. No entanto, nos outros um terço dos casos é uma mutação genética, podendo ocorrer em famílias que não tem histórico de hemofilia.
Mariana Battaza conta que no Brasil existe o tratamento de profilaxia, que é uma forma de prevenção. A doença é um distúrbio do sangramento que ocorre toda vez que tem o rompimento de um vaso, a pessoa não faz a coagulação de forma normal e esse sangramento pode ser externo ou interno. A pessoa com hemofilia tem 80% dos sangramentos dentro das articulações. Em casos graves, o sangramento pode ocorrer espontaneamente ou por esforços repetitivo. Em crianças com essa doença ela fica com manchas roxas por todo o corpo, diferente do que ocorre quando se machuca.
A psicóloga diz que caso uma pessoa suspeite ser portadora de hemofilia, um hematologista deve ser procurado para que testes específicos sejam realizados, e caso confirmado, o tratamento será iniciado.
Saiba mais sobre hemofilia, as causas, os sintomas e o tratamento profilático, nesta entrevista ao programa Cotidiano.
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