O médico pneumologia Álvaro Cruz, coordenador do Núcleo de Excelência em Asma, da Universidade Federal da Bahia, faz um diagnóstico de Asma no Brasil. Ele diz que hoje é bem diferente do que há 20 anos, porque a asma continua sendo muito frequente. é uma doença crônica que acomete crianças, adolescentes e idosos. O problema é que a doença é muito negligenciada pelo paciente, pelos familiares, pelos professores, profissionais de saúde e pelo poder público.
Cerca de duas a três mil pessoas morrem por ano por descuido da doença, mas poderiam prevenidas se as pessoas que são diagnosticadas fossem tratadas adequadamente. Atualmente um remédio é distribuído gratuitamente nas farmácias populares. Álvaro Cruz relata que vários profissionais de saúde que atuam na atenção básica da saúde da família não estão preparado para diagnosticar e tratar a asma.
O médico diz que o Sistema Único de Saúde (SUS) não capacita os profissionais e não dá prioridade para a asma e está na hora de dar um basta nisto. "Chega de morrer pessoas por asma no Brasil. Isso é inaceitável. Na maioria das vezes não é uma doença grave, mas se a pessoa não faz o tratamento adequado ou se não é orientado de forma correta provavelmente haverá problema", fala.
Saiba mais sobre o assunto nesta entrevista ao programa Cotidiano.
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Cotidiano vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 14h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação da jornalista Rejane Limaverde.