Com a proximidade do inverno, as pessoas que sofrem com asma ficam com o aparelho respiratório ainda mais sensível. De acordo com o médico pneumologista Álvaro Cruz, qualquer coisa que venha irritar o aparelho respiratório, como ar seco, ar frio, variação brusca da temperatura, resfriado e até odor forte, pode trazer sintomas que não traria a uma pessoa que não tem asma.
A asma atinge cerca de 10 milhões pessoas em todo o País e é uma das principais causas de internamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. A doença mata cerca de 7 pessoas por dia. "A asma é uma das doenças crônicas mais frequentes e que deveria ter mais prioridade da saúde públicas, e não deveria morrer ninguém por asma no Brasil", avalia o médico.
O médico ressalta que ninguém morre por asma na Suíça, nem na Finlândia, onde há bons programas para tratamento correto e as pessoas seguem as orientações. "O que ocorre no Brasil é que infelizmente os profissionais da atenção básica não estão capacitados para tratar a asma, embora haja medicação disponível e até gratuitamente", avalia.
Segundo o médico, a combinação de acesso limitado e um pouco de neglicência do próprio paciente são as causas do maior número de mortes por asma.
Acompanhe as informações do médico sobre a asma, os sintomas, tratamento, prevenção e medicação, nesta entrevista ao Cotidiano, com apresentação da jornalista Rejane Limaverde, na Rádio Nacional de Brasília.
Asma: problema de saúde pública no mundo inteiro
Mudanças bruscas de temperatura provocam crises de asma