A escritora Therezinha Malta é paulista de Campos do Jordão e diz que teve uma infância muito livre, o que as crianças hoje não têm. Ela ia com o pai buscar juá, no morro, e rolava na encosta da montanha, andava muito a pé pelas ruas de Campos do Jordão. A autora tem uma crônica "Reminiscências - saudade daquela terra" falando do lugar que não era tão urbana como é hoje e ela termina a crônica dizendo que não teve a mesma sorte que Carlos Drumont de Andrade.
Therezinha Malta fala mais de sua vocação como professora do que mesmo dos livros que escreveu. Ela diz que ama as crianças e tem a maior fé no mundo futuro por causa das crianças, desde que elas sejam bem orientadas. Mesmo depois de aposentada, ela continuou sua tarefa de educadora e por isto ela escreve livros paradidáticos, com histórias, passando para as crianças informações de um jeito diferente, e conta a saga da humanidade em busca do papel que seria a fonte mais segura para registrar tudo que acontece na caminhada da humanidade, no livro "O Papel de Todos".
A educadora-escritora termina esta entrevista falando de um poema sobre a velhice, dizendo que "é precisa olhar para trás e encontrar alguma coisa construída porque se não, não valeu a pena estar aqui" e que é bom ter um canal para expor boas ideias e plantar esperança.
Confira a entrevista ao programa Cotidiano, com a jornalista Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.