Integrante da Diretoria da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, médico Philip Bachour, explica que os pacientes com essas alterações em que a medula óssea perde a capacidade de produzir o sangue normalmente podem ser curadas ou controladas com o transplante. Este tratamento já tem mais de 30 anos na rotina dos serviços médicos, mas um dos problemas é arranjar um doador.
Existem 2 tipos de transplantes: o auto-transplante, quando pessoa doa para ela mesma. Mas algumas doenças impedem este tipo de procedimento. É neste caso que ela precisa de um doador e este precisa ser compatível. Então faz-se exame com as pessoas da família para saber quem é compatível, mas quando não é encontrado o doador compatível na família, então procura-se outro fora da família, ou seja num banco de medula. O registro de dados de doadores é confiável e é internacional e muito importante, precisa estar atualizado.
O médico explica sobre a dificuldade de se encontrar doadores compatíveis entre as pessoas cadastradas e o quanto é importante o doador renovar seu cadastro, para ser encontrado sem dificuldades. Acompanhe esta entrevista ao Cotidiano, com a jornalista Luiza Inez Vivela, na Rádio Nacional de Brasília.