A esclerose múltipla pode afetar até 90% dos homens e 55% das mulheres com disfunções sexuais. Os impactos na vida sexual podem ser minimizados com o diagnóstico precoce e início imediato do tratamento.
A professora associada de neurologia de UFRJ e pesquisadora do CNPQ , Soniza Vieira Leon, explica sobre a doença, "trata-se de uma doença crônica, inflamatória e degenerativa do sistema nervoso central que acomete o cérebro e a medula espinhal. Esclerose é uma lesão no tecido causada por diferentes razões. Quanto mais precoce o dignóstico melhor será o tratamento ", relata.
Segundo a professora, o tratamento pode retardar o avanço das doenças. Os medicamentos fazem parte da grade de medicamentos de alto custo que o governo e o Ministério da Saúde paga.
Soniza Vieira destaca ainda que o Brasil tem um grupo de pesquisadores com trabalhos avançados que têm grande volume de publicação voltada aos aspectos imunológicos e genéticos.
A ciência está descobrindo cada vez mais novidades que venham ajudar no controle da doença, então se você recebeu o diagnóstico não desanime.
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