Esta segunda-feira (21) é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, por isso o mês de setembro é dedicado a conscientização da doença. Sobre a data, o programa Cotidiano conversou com o médico geriatra e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer regional do DF (ABRAZ), Otávio Castello.
Ele explica que o Alzheimer é uma doença degenerativa, onde as células do cérebro começam a morrer, e por causa disso a pessoa começa a ter dificuldade de memória e de lembrar fatos recentes, coisas que acabaram de acontecer no dia a dia. Além disso, a doença causa dificuldades na comunicação: a pessoa tem dificuldades de encontrar as palavras certas, nomes de pessoas e objetos.
O médico explica que esses sintomas começam de uma maneira muito lenta, e vão piorando de uma maneira devagar. "Quando fazemos o diagnóstico nas fases iniciais, a gente consegue instituir o tratamento com remédios e outras ações no começo, e por isso a perda ao longo da doença é diminuída. Com os tratamentos conseguimos frear a evolução da doença", relata.
O diretor da Abraz lembra ainda em 95% das vezes o Alzheimer 95% atinge a população idosa, 60 anos ou mais, e quanto mais idosa, mais chances de desenvolver a doença. "Aos 60 anos, 2% das pessoas tem a doença, e esse número aumenta muito ao longo da velhice, de tal maneira que aos 90 anos metade das pessoas tem a doença de Alzheimer ou alguma doença da família da doença de Alzheimer".
Confira o Cotidiano, um programa da Rádio Nacional de Brasília.
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