Uma nova medicação injetável promete trazer avanços no controle do colesterol alto. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Aterosclerose, Andrei Sposito, explica que o remédio é bom, mas não serve para todo mundo.
Ele explica que o colesterol alto afeta dois grupos de pessoas: um com defeitos genéticos, e outro, que é o mais frequente, que possui uma contribuição genética mas possuem o problema devido ao comportamento ou dieta irregular. O novo remédio só é indicado para os que tem o colesterol aumentado de forma mais grave, para o segundo grupo é indicado os medicamentos e mudança de hábito.
O médico explica que o colesterol é um componente importante para o corpo porque é uma espécie de matéria-prima para hormônios e membranas celulares. Ele conta que durante 4 milhões de anos, a população tinha o LDL (colesterol ruim) entre 25 e 50, e que era mais que o suficiente. No entanto, com as mudanças do mundo moderno, a população passou a ter um LDL médio de 130, e isso contribuiu para que infartos fossem uma das maiores causas de morte no mundo.
Acompanhe a entrevista ao programa Cotidiano na Rádio Nacional de Brasília.
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