A rede social colaborativa Amar a Vida ajuda pacientes com câncer e seus familiares a se preparem para o percurso do tratamento. A presidente da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Merula Steagall, participou do Cotidiano para explicar o funcionamento dessa rede.
Ela explica que a rede Amar a Vida, uma iniciativa da Abrale, surgiu da percepção da necessidade dos pacientes de conhecerem outras pessoas em situações semelhantes, que já estavam em tratamento ou pessoas que já tinham sido curadas: "as pessoas recém-diagnosticadas buscavam sempre conhecer essas histórias para se fortalecer, ter mais coragem no enfrentamento e se preparar para o percurso do tratamento", esclarece.
A presidente explica que para entrar nesta rede, o paciente deve se cadastrar, com informações sobre sua doença, onde há uma série de comunidades como "Meu filho tem câncer", “Fertilidade e câncer", “Alimentação e câncer", em que outras pessoas com conhecimento sobre esse tema poderão trocar informações e experiências.
Merula Steagall diz que a rede Amar a Vida começou a funcionar há seis meses e já há três mil cadastrados, sem muita divulgação, porque a ferramenta está sendo ajustada para ser mais intuitiva.
Ela esclarece que quando se cadastra, a pessoa recebe um email da Abrale, sugerindo baixar o aplicativo no celular, onde a pessoa terá acesso às discussões e escolher a comunidade que deseja participar.
O cadastro é feito pela internet, clique aqui e confira.
Saiba as informações sobre a rede colaborativa Amar a Vida nesta entrevista ao Cotidiano, com apresentação de Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.
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