Na história, a baiana do acarajé existe há 300 anos, desde os tempos da escravidão, quando tinha permissão para levar o tabuleiro para as ruas, vender o produto e com isso comprar a liberdade.
“A baiana do acarajé é a primeira mulher empreendedora da nossa história”, destaca Rita Santos, em entrevista ao programa Em Conta. Ela é a coordenadora nacional da Associação Nacional das Baianas do Acarajé (ABAM).
Hoje, além das 3.500 baianas registradas na cidade de Salvador, existem, oficialmente, representantes em 21 estados brasileiros e cinco países.
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O reconhecimento da baiana do acarajé na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), segundo Rita Santos, permite que a pessoa possa, por exemplo, depois de ser registrada como microempreendedora individual (MEI), ter atendimento como acidente de trabalho, entre outros.
Neste Em Conta especial para a baiana do acarajé, embora 10% sejam homens, conheça a história deste patrimônio cultural, na parte da economia, da religião e do turismo.
O Em Conta– a economia que você entende - vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 (horário de Brasília) nas Rádio Nacional da Amazônia e Rádio Nacional do Alto Solimões. A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz. Participe através do nosso e-mail: emconta@ebc.com.br