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Baiana do acarajé tem sua ocupação reconhecida

Segundo Rita Santos, da Associação Nacional das Baianas do Acarajé, em julho, o governo reconhece a profissão

No AR em 23/06/2017 - 08:49

Na história, a baiana do acarajé existe há 300 anos, desde os tempos da escravidão, quando tinha permissão para levar o tabuleiro para as ruas, vender o produto e com isso comprar a liberdade. 

“A baiana do acarajé é a primeira mulher empreendedora da nossa história”, destaca Rita Santos, em entrevista ao programa Em Conta. Ela é a coordenadora nacional da Associação Nacional das Baianas do Acarajé (ABAM).

Hoje, além das 3.500 baianas registradas na cidade de Salvador, existem, oficialmente, representantes em 21 estados brasileiros e cinco países. 

Ouça a entrevista completa pelo player acima.

Baiana do acarajé tem sua ocupação reconhecida
Baiana do acarajé tem sua ocupação reconhecida (Janaina Miranda / ABAM Divulgação)

 

O reconhecimento da baiana do acarajé na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), segundo Rita Santos, permite que a pessoa possa, por exemplo, depois de ser registrada como microempreendedora individual (MEI), ter atendimento como acidente de trabalho, entre outros.

 

Neste Em Conta especial para a baiana do acarajé, embora 10% sejam homens, conheça a história deste patrimônio cultural, na parte da economia, da religião e do turismo.

 

O Em Conta– a economia que você entende - vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 (horário de Brasília) nas Rádio Nacional da Amazônia e Rádio Nacional do Alto Solimões. A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz. Participe através do nosso e-mail: emconta@ebc.com.br

Criado em 23/06/2017 - 08:59 - Episódio Baiana do Acarajé