O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é anunciado a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A principal finalidade é a de controlar a taxa da inflação oficial, medida pelo IBGE, através do Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Acontece que pouca gente entende os efeitos da queda da taxa Selic, como está acontecendo agora, nos 8,25% ao ano, ou mesmo na alta, nos 10,25%, no começo do ano. As consequências desta mudança vão desde os juros da poupança, até os níveis de pagamento dos juros da trilionária dívida pública federal.
Para explicar todos os detalhes da Selic, o Em Conta entrevistou o professor de Economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec-MG), Felipe Leroy.
“Um dos efeitos da taxa Selic caindo é que serve de sinalização de que a economia está dando sinais de reação positiva” , explicou o professor. Mas ele também conta da diferença entre a Selic, nos 8,25% e as taxas de cheque especial, acima dos 400%.
Ouça o programa:
O Em Conta– a economia que você entende - vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 13h (horário de Brasília) na Rádio Nacional da Amazônia. A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.
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