Em vários países do mundo é normal o paciente chegar numa farmácia, com a receita do médico, e comprar somente a quantidade recomendada de comprimidos, ou seja, remédio fracionado, o que não é feito aqui no Brasil, apesar de já existir lei permitindo, mas não obrigando.
Para explicar melhor esta questão, que traria economia para o paciente, a gente conversa com a vice-presidente da Proteste-Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci. Ao defender a venda de remédio fracionado, ela lembra que isto não interessa às indústrias farmacêuticas.
“Acontece que a sobra de remédios em casa provoca acidentes diversos e, inclusive a automedicação, que poderia diminuir”, segundo Maria Inês Dolci. Ela informa que, no Brasil, duas pessoas se intoxicam, a cada hora, por causa da audomedicação.
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Além da entrevista, temos ainda, neste Em Conta, a repórter Sumaia Vilela e o levantamento das vítimas da febre amarela. O repórter Victor Ribeiro fala sobre contas públicas e também começamos a tirar as primeiras dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda.
O Em Conta – a economia que você entende- vai ao ar, de segunda a sexta-feira, a partir de 13h (horário de Brasília) na Rádio Nacional da Amazônia. A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.
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