O ano novo começa com aumento na conta de luz. O rejuste será cerca de 18% nas casas e de até 27% nas fábricas, ou indústrias. Serão ão três tipos diferentes de contas de luz: a vermelha, a amarela e a verde.
De acordo com o lugar, a conta vai ser mais cara do que noutro lugar. Tanto para a casa quanto para a indústria. E por que isso? A partir de agora, quem consome energia mais cara, paga mais, na conta em vermelho. É que a empresa que distribui a energia que chega aí na sua casa, ela compra antes no leilão pública a energia produzida por outras empresas. Se for energia movida a óleo diesel ou carvão, o custo é maior, que nem acontece em alguns estados do norte. Então, a conta vai vir maior. Até agora, era feito um rateio entre todos os que pagam a conta de luz. Pagam inclusive pelos que recebem luz de graça. Neste caso, por ser luz a custo zero, acabam não pagando a taxa de iluminação pública, que vem junto, na mesma conta.
Outro exemplo. A Usina de Itaipu, a nossa maior, aumentou o custo de produção de energia elétrica em mais de 40%. Então, as indústrias do Sul e do Sudeste, ao usarem a energia de Itaipu, terão uma taxa extra, que vai na faixa vermelha da nova conta. Foi comprada mais cara, então é revendida mais cara pelas distribuidoras de energia que estão atoladas em dívidas para pagar e precisam deste dinheiro em caixa. Até porque o governo, na parte dos ministros da economia, já avisou que os cofres do Tesouro Nacional estão fechados para isso.
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E o amarelo? É que nem o sinal de trânsito, onde ainda tem. É sinal de alerta. Paga um pouquinho mais do que o pessoal que usar energia elétrica dentro do preço chamado de normal, na média, Ou seja. Para estes, está tudo verde. Pode passar.
O Em Conta– a Economia que você entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40, na Rádio Nacional da Amazônia, e de 9h40, na Rádio Nacional do Alto Solimões. A apresentação é de Eduardo Mamcasz. Participe do programa: emconta@ebc.com.br
