O balanço dentro do tripé formado por tecnologia-economia-social é a primeira exigência para que a Economia Colaborativa, que a cada dia toma mais espaço, tipo Ubber, Airbnb, Whatsapp, entre outros, consiga se firmar apesar da resistência das empresas tradicionais, que não conseguem acompanhar este novo tipo de concorrência. Sobre o sucesso do Ubber diante dos taxistas, o professor explica:
“Oferece um serviço melhor, com acesso mais rápido, com mais motoristas e, principalmente, permite que o consumidor avalie o serviço e o motorista antes de acessá-lo, criando com isso uma meritocracia dentro do ambiente de prestação de serviços, o que o torna extremamente atrativo do ponto de vista do consumidor”.
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Sobre a polêmica que questiona se os novos serviços colaborativos precisam ou não ser regulados pelo Estado, o professor de Empreendedorismo e Inovação, Marcelo Minutti, reconhece que “quando não se tem um ambiente regulado, com regras claras, acaba dando direitos a mais para uns e direitos a menos para outros”. Por isso mesmo, ele completa:
“Na verdade, é muito difícil colocar barreiras para novas tecnologias quando elas realmente melhoram a prestação de serviços para o consumidor final. Por isso é que os órgãos de regulação têm é que fazer com que o consumidor tenha sempre o melhor serviço, ao melhor custo e a concorrência é uma forma disso ser extremamente amplificado para tornar a vida das pessoas muito mais produtiva e efetiva”.
O Em Conta desta segunda-feira (31) também fala da desistência, pelo governo, da cobrança do imposto parecido com o antigo CPMF, e o que isto representa para o projeto de Orçamento de 2016, informa a repórter Iara Aquino. E também informa sobre a entrega, pelo governo, ao Congresso Nacional, do projeto de Orçamento da União para 2016, pela primeira vez com deficit, ou seja, previsão de mais gastos do que entrada de dinheiro.
O Em Conta– A Economia Que Você Entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40, na Rádio Nacional da Amazônia, e de 10h40, na Rádio Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.
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