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Mulher precisa de mais ousadia para alcançar equiparação salarial

A dica é da superintendente da OCB, Dalva Caramalac, que atua há 30

Ainda na Semana da Mulher, o Em Conta desta quarta-feira(10) se concentra na diferença salarial que existe entre homens e mulheres, mesmo que em funções iguais. Mas também fala das conquistas que a mulher brasileira conseguiu nos últimos tempos.

 

A Entrevista de Valor tem como convidada a superintendente da Organização do Cooperativismo Brasileiro no Mato Grosso do Sul (OCB/MS). Ela atua neste setor de cooperativismo, que envolve mais de 13 atividades, desde 1985. Particularmente, ela diz que nunca teve do que reclamar.“O cooperativismo, ele se norteia por este processo de igualdade desde a sua origem, em 1844, quando a mulher tinha o mesmo direito do homem, de participação na gestão, no voto, era o mesmo direito. Sem dúvida nenhuma, acho que isto é que faz a diferença no cooperativismo, esta busca pela igualdade.”

 

Quanto à participação da mulher, de um modo geral, na sociedade brasileira, a superintendente Dalva Caramalac lembra que, na verdade, para alcançar o que ainda falta, como a equiparação salarial, é preciso que ela seja mais ousada.“As mudanças, elas não acontecem da noite para o dia.  Elas precisam ser contínuas e sistemáticas. Mas a mulher, ela precisa ser um pouco mais ousada para  para conquistar o que é do direito dela. Por exemplo, na questão salarial, é nítido  que a mulher, com a mesma formação,  no mesmo cargo,  muitas vezes ela ganha menos do que o homem. Mas a mulher, ela tem que brigar também por esta igualdade. Nós não podemos nos acomodar. Nós temos que lutar para que esta diferença, esta desigualdade, ela desapareça.”

 

Logo depois da entrevista, o Em Conta mostra o relatório da Organização Internacional do Trabalho, através do repórter Edgar Júnior, da Rádio ONU, em Nova Iorque. O relatório aponta, entre outras coisas, que no mundo,  a paridade salarial entre mulheres e homens “vai levar mais de 70 anos para ser alcançada”. Para ouvir o programa inteiro, clique no player acima.

 


Já o Trocando em Miúdo  apresenta a terceira dúvida de ouvinte sobre a declaração do Imposto de Renda. Ivan Tessarollo enviou a pergunta: “Posso pagar meu imposto de renda parcelado no débito automático usando a conta bancária da minha mãe?”.

 


Este Em Conta– a economia que você entende - vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 10h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.
Continue participando: emconta@ebc.com.br 



Criado em 10/03/2016 - 13:47 e atualizado em 10/03/2016 - 12:28