Desde abril, mais de 9 mil medicamentos, com preços controlados pelo governo, tiveram permissão para reajustar preços acima da inflação, o que não acontecia há 10 anos.
Para o IPCA acumulado de 10,35%, entre março/2015 e fevereiro/2016, os remédios podem ser reajustados até 12,5%.
Por conta dos novos preços dos medicamentos, o Em Conta convidou a coordenadora institucional do Proteste – Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci. Ela participa Na Entrevista de Valor, e dá alguns conselhos que orientam as pessoas necessitadas de remédios.
- É preciso pesquisar os preços dos remédios em várias farmácias, antes da compra, olhando sempre a tabela que precisa ficar à vista do consumidor.
- Participar mais dos planos de fidelidade que alguns laboratórios e farmácias costumam ter para as pessoas que precisam de remédio por mais tempo.
- Em alguns casos, como no tratamento de diabetes, hipertensão e asma, entre outros, é possível ter preços bastante reduzidos, no Programa Saúde não tem preço.
- Se a pessoa for idosa, com receita médica, e necessidade de remédio de uso contínuo, pode ter medicamento de graça nas “farmácias populares”.
- Em qualquer caso, quando pegar a receita, exigir sempre que além do nome do remédio, o médico escreva o princípio ativo, que permite escolha de “genéricos”.
Para ouvir a entrevista na íntegra clique no player acima.
Além da entrevista, ouça também a repórter da EBC, Priscila Mazenotti, sobre os detalhes do reajuste nos preços dos remédios, autorizado pelo governo.
Já o Trocando em Miúdo responde a mais uma dúvida sobre Imposto de Renda. No caso, é como usar as despesas para diminuir o imposto a pagar. Ouça aqui.
Este Em Conta– a economia que você entende- vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 10h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões.
A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz. Continue participando pelo nosso e-mail: emconta@ebc.com.br
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