Dengue, Zika e Chikungunya: farmacêutico fala sobre a automedicação

Em entrevista ao programa Falando Francamente desta quarta-feira (24), o farmacêutico com doutorado em Educação Científica e Tecnológica, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe e um dos coordenadores da residência farmacêutica em saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Aracaju (SE), Wellington Barros da Silva, falou sobre quais medicamentos podem ou não ser usados para tratar o Zika vírus.

O farmacêutico aconselha as pessoas a não se automedicarem: “como os sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya são parecidos, fazemos as mesmas recomendações que é principalmente evitar a automedicação e, especificamente os anti-inflamatórios como o diclofenaco", explica. Ele explica que, como as pessoas não sabem diferenciar os sintomas, se for dengue hemorrágica e tomar anti-inflamatório, ela pode vir a óbito em até 48 horas. 

Wellington Barros fala também sobre o uso de plantas medicinais no tratamento e prevenção: “algumas plantas já estudadas, tem um potencial larvicida, combatendo a larva do mosquito, outra possibilidade é para usar as plantas como repelentes ,e por fim nós temos as plantas medicinais que podem ser utilizadas para tratar alguns dos sintomas da Zika, Chikungunya ou Dengue. No caso dos sintomas, como febre, dor no corpo, fraqueza ou mal-estar, nós temos plantas medicinais que tem ação antitérmica, usadas no combate da febre, por exemplo,o capim-limão, a melissa, hortelã, sabugueiro, camomila”, esclarece.

Entretanto, o professor alerta que as pessoas devem procurar a ajuda de um especialista.

Confira a íntegra da entrevista no player acima e saiba mais sobre o assunto.

O programa Falando Francamente, vai ao ar de segunda a sexta, às 15h (horário de Brasília), na Rádio Nacional da Amazônia, e às 13h (horário local), na Nacional do Alto Solimões.