O Festa do Disco deste domingo (10) homenageia o legado de Paulo Moura, um dos maiores nomes da música brasileira instrumental, com um mergulho em seu álbum "Confusão Urbana, Suburbana e Rural" (1976). Lançado pela RCA Victor em uma época em que as gravadoras não davam tanto espaço para a música instrumental, o disco, produzido por Martinho da Vila, é um divisor de águas e um manifesto de excelência.
Paulo Moura teve a sacada de reunir instrumentos até então pouco explorados em conjunto, como pandeiros, saxofones, flautas, trompas, tamborins, violões e cuícas. Essa fusão inusitada cria uma sonoridade única que passeia por diferentes ritmos brasileiros, como choro, samba, carimbó, baião e maxixe, resultando em uma verdadeira "confusão" musical que justifica o título do álbum.
No repertório, composições do próprio Paulo Moura, além de clássicos de Cartola, Martinho da Vila, Wagner Tiso, Rosinha de Valença e outros grandes nomes da música brasileira.
Para bater um papo sobre esse disco, a jornalista Cibele Tenório recebe o músico Bruno Patrício, saxofonista, diretor musical da Orquestra Pizindim e integrante da banda Natiruts.
Para ouvir a entrevista completa com Bruno Patrício e as faixas de "Confusão Urbana, Suburbana e Rural", clique no player acima.