O Harmonia inicia homenageando La Mer, a obra mais ambiciosa de Claude Debussy, que estreou em 15 de outubro de 1905 em Paris.
La Mer recebeu pouco reconhecimento durante a vida de Debussy, mas hoje é reconhecida pela originalidade e modernidade, e por isso é frequentemente tocada em salas de concerto.
Ela é uma obra inovadora pelas mudanças de ritmo e andamento, e por suas explosões dinâmicas e repentinas.
Debussy, atraído pela pintura desde jovem, dizia aos amigos que gostaria de ter sido pintor.
E o subtítulo Três Esboços Sinfônicos, sugere que La Mer tem mesmo a natureza de uma pintura.
Mesmo não sendo um pintor, Debussy demonstrou saber usar muito bem as notas musicais, como teria feito com as tintas, se fosse um pintor.
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O programa também homenageia a soprano espanhola Victoria de Los Angeles, nascida em Barcelona em 1923.
O dia 15 de outubro de 1950 marcou a estreia de Victoria de Los Angeles nos Estados Unidos, em um recital no Carnegie Hall em Nova York.
Victoria já havia ganho um Concurso Internacional de Canto em Genebra em 1947, que abriu as portas da sua carreira.
No ano seguinte, 1948, Victoria de Los Angeles foi convidada para interpretar a cigana Salud, em La Vida Breve, de Manuel de Falla, em uma transmissão da BBC de Londres.
O resultado foi um contrato exclusivo de Victoria de Los Angeles com a gravadora EMI que durou 30 anos, e gerando 21 gravações de óperas completas e 25 discos de recitais.
Soprano lírica e recitalista espanhola, a carreira de Victoria de Los Angeles começou após a Segunda Guerra Mundial e atingiu o auge nos meados da década de 1950 a meados da década de 1960.
