O programa desta quarta-feira (24) destaca a estreia da Sinfonia Dramática Romeu e Julieta, de Hector Berlioz, que foi apresentada pela primeira vez em 24 de novembro de 1839, em Paris.
A composição desta obra foi possível graças ao generoso presente de vinte mil francos do compositor Nicolò Paganini, que se emocionou ao ouvir outra obra de Berlioz: Haroldo na Itália.
Paganini saudou Berlioz como o herdeiro de Beethoven, se ajoelhando publicamente diante do compositor.
Berlioz usou a soma de dinheiro para saldar algumas dívidas e o restante foi usado para poder trabalhar tranquilamente no que era importante para ele: se desligar da função de crítico musical e se dedicar a compor a Sinfonia Dramática.
A Sinfonia se baseia na peça de Shakespeare e é considerada uma das melhores obras de Berlioz.
A Sinfonia Fantástica de Berlioz foi escrita em 1830, e apresentada no mesmo ano no Conservatório de Paris.
A intenção de Berlioz foi desenvolver vários episódios na vida de um artista, que tem uma imaginação privilegiada.
Para compor a Sinfonia Fantástica, Berlioz se inspirou na artista irlandesa Harriet Smithson, por quem ele se apaixonou ao vê-la atuando na peça Hamlet de Shakeseare.
O programa de hoje homenageou o compositor francês Hector Berlioz, que estreou sua Sinfonia Dramática Romeu e Julieta, em 24 de novembro de 1839, em Paris.
Ouvimos também a o primeiro movimento, Reveries – Passions, da Sinfonia Fantástica, de Berlioz escrita em 1830 e apresentada no mesmo ano no Conservatório de Paris.
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