Prevista para ter início em março de 2017, a proibição da pesca de 15 espécies de peixes e animais aquáticos foi adiada por mais um ano. Na relação, estão espécies presentes na Amazônia, como o pargo, a gurijuba, alguns peixes ornamentais e o guaiamum.
Os animais constam na lista de 475 espécies de peixes e invertebrados ameaçados de extinção no Brasil. Mas, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, análises apontaram que a pesca sustentável poderia ser compatibilizada com a recuperação das populações ameaçadas.
Ugo Vercillo, diretor do Departamento de Conservação e Manejo de Espécies da pasta, explica que apesar de estarem em risco de extinção, o uso é uma alternativa para a recuperação das próprias espécies.
A nova data vai possibilitar, segundo o Ministério do Meio Ambiente, que sejam estabelecidas, de forma estruturada, as medidas para o manejo sustentável.
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