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Alemanha, assim como a Noruega, diminui recursos doados ao Fundo Amazônia

Ainda não foi definido o valor dos cortes dos recursos. O Fundo Amazônia é composto por pagamento por resultado

No AR em 30/06/2017 - 08:04

O anuncio foi feito ao ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, durante visita ao Brasil do diretor geral de Políticas Climáticas do Ministério de Meio Ambiente da Alemanha, Karsten Sach, esta semana. 

 

A Alemanha é o segundo maior financiador do Fundo Amazônia, que tem a Noruega como principal doador.

 

De acordo com o Secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente brasileiro, Everton Lucero, não se trata de uma decisão unilateral da Alemanha, como também não foi da Noruega. Lucero afirma que o Fundo é composto por pagamento por resultado. “É uma aplicação da fórmula que foi negociada e que está válida. Não é uma decisão no sentido de limitar ou reduzir recursos. Como nos últimos dois anos, os dados indicam que o desmatamento, de fato, aumentou na Amazônia, a aplicação da fórmula faz com que o volume de recursos que o Brasil pode receber diminua", explicou o secretário. 

 

Mas o próprio Lucero destacou que o doador pode destinar valores menores que o limite de captação estipulado. A Alemanha já repassou R$ 60 milhões para o Fundo Amazônia. Com relação aos cortes, ainda não há definição de valores.

 

Segundo Lucero, não há um impacto imediato na diminuição de recursos para combate ao desmatamento porque o Fundo ainda dispõe de saldo.

 

Mas a visita do diretor geral de Políticas Climáticas do Ministério de Meio Ambiente da Alemanha também resultou em uma parceria que vai destinar 10 milhões de euros para apoiar o Brasil em projetos na área ambiental.

 

Um deles, no valor de 5 milhões de euros, em um prazo de cinco anos, vai apoiar o Brasil na Implementação da Agenda Nacional de Adaptação à Mudança do Clima. Para Everton Lucero, a ação vai contribuir para proteger a floresta amazônica dos impactos do clima como as queimadas. "Uma das políticas que estamos desenvolvendo é uma política de combate ao incêndios florestais e manejo integrado do fogo. Esse projeto poderá, por exemplo, facilitar que a gente dê treinamento e tenha uma aproximação maior com as necessidades da região amazônica para combate a incêndios”, afirmou o secretário. 

 

Os dois governos também estão desenvolvendo ações voltadas para temas como gestão da biodiversidade marinha e costeira.

 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta sexta-feira (30):

 

- Justiça suspende redução de área de reserva extrativista em Mato Grosso

- Eleitores do município de Alto Taquari (MT) voltam às urnas neste domingo.

Criado em 30/06/2017 - 08:12