Cerca de 3,3 mil pessoas em Rondônia foram vítimas de Leishmaniose tegumentar – a conhecida ferida brava – desde 2014. Os casos se concentram na população ribeirinha e moradores da zona rural.
Segundo a Agevisa – Agência Estadual de Vigilância em Saúde, a capital, Porto Velho, lidera em número de casos: de 2014 a 2016 foram 423 ocorrências. Em segundo lugar, aparece o município de Vilhena, com 274 casos e, em terceiro, Rolim de Moura, com 201 registros.
A doença – não contagiosa – é transmitida por diversas espécies de protozoários que no homem provocam úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores. O agente transmissor do protozoário é a fêmea infectada do mosquito conhecido popularmente por mosquito-palha. Ela ataca principalmente de manhã e ao entardecer. Roedores e animais domésticos podem servir de hospedeiros para os parasitas.
Para se prevenir, é necessário adotar algumas medidas, entre elas: usar mosquiteiro de malha fina e instalar tela em portas e janelas; usar repelentes em ambientes onde os mosquitos podem ser encontrados; e limpar quintais e terrenos.
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