O período de transição entre as chuvas e a seca amazônicas é o mais propício para a ocorrência de raios na região. É que esclarece o meteorologista e coordenador da Sala de Situação e Monitoramento da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Antônio Sousa.
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Por se tratar de uma área na Faixa Equatorial, a Região Metropolitana e municípios do Nordeste e Sudeste paraense têm muitas incidências. A forte umidade vinda da Floresta Amazônica e os ventos que vêm do oceano favorecem os episódios. Antônio Sousa explica que a Amazônia está entre os locais com mais queda de raios na América do Sul.
O profissional orienta que quando houver sinais de início de chuva, as pessoas devem evitar ficar em praias, piscinas, rios, descampados e áreas abertas, buscando lugares com maior isolamento, como carros ou edificações maiores. Segundo ele, ao se formar, o raio procura o ponto mais alto da superfície para descarregar, que pode ser uma árvore, um guarda-sol ou mesmo uma pessoa na beira da praia.
Antônio Sousa alerta também que, ao contrário do que diz o ditado popular, um raio tem sim a probabilidade de cair duas vezes no mesmo lugar, por isso a importância de se proteger.
Confira, ainda, no Jornal da Amazônia 1ª Edição desta segunda-feira (19):
- Ministério Público de Mato Grosso recomenda mudança no período proibitivo da pesca em todo o estado. Um estudo apontou que o atual período de defeso, que vai de novembro a fevereiro, deve ser ampliado para seis meses, com início em outubro e término em março, pois foram constatados peixes em processo de reprodução durante esse período.
- No Acre, mulheres vítimas de violência doméstica encontram no abrigo Casa Rosa Mulher uma chance de se capacitar profissionalmente e mudar de vida.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição é uma produção do Radiojornalismo EBC e vai ao ar de segunda a sexta, às 07h45, na Rádio Nacional da Amazônia.