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Prefeito de Coari renuncia ao cargo em meio à investigação do MP

Igson Monteiro é acusado de uma série de irregularidades na

O município de Coari, no Amazonas, passa por mais uma reviravolta. Nessa segunda-feira (09), o então prefeito, Igson Monteiro, renunciou ao cargo. Ele assumiu a administração municipal em fevereiro de 2014, após o titular da pasta, Adail  Pinheiro, ser preso acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de jovens e adolescentes.

 

Confira outras edições do Jornal da Amazônia 1ª Edição

 

Na carta de renúncia enviada à Câmara Municipal de Coari, Igson Monteiro informou que a sua decisão é pessoal e não decorre de fato ou ato vivido presentemente na Administração Municipal. Com a saída dele, quem assume a Prefeitura é o presidente da Câmara Municipal, Iliseu Monteiro da Silva, que é irmão do ex-prefeito.

 

Igson Monteiro deixa a Prefeitura em meio a uma série de denúncias e protestos da população e a uma investigação do Ministério Público de Estado sobre irregularidades na administração do município. De acordo com o promotor de Justiça da Comarca de Coari, Felipe Fischer, com a renúncia, o ex-prefeito perde direito ao foro privilegiado.

 

“Ele agora responde tanto civilmente a uma eventual improbidade ou ação civil pública, quanto criminalmente, em que quem vai processar é o promotor de Justiça daqui, que no caso sou eu. Tem alguns processos que já estão em fase final de investigação e que, em primeiro momento, eram pautados para analisar improbidade administrativa, mas que agora, por conta da perda do foro privilegiado dele, eu também vou poder manejar ação penais”.

 

Felipe Fischer explica que o Ministério Público também vai avaliar se há ilegalidade no cargo assumido por Iliseu Monteiro. “É uma situação que também está sendo analisada pela comissão que veio aqui. Aparentemente, não seria uma ilegalidade, mas seria algo que feriria o princípio da moralidade, que é constitucional também.”

 

As investigações do Ministério Público sobre Igson Monteiro envolvem peculato, nepotismo e improbidade administativa. Segundo Felipe Fischer, o ex-prefeito usou o dinheiro da Prefeitura para pagar advogado particular, realizou transferência de bens públicos para o nome de parentes e usou patrimônio público, como caminhões e tratores, para construir casa própria.

 

Confira, ainda, no Jornal da Amazônia 1ª Edição desta quarta-feira (10):

 

- Em Roraima, pessoas se arriscam para contrabandear gasolina da Venezuela. Enquanto o litro da gasolina em Boa Vista (RR) é de R$ 3,40, do outro lado da fronteira, custa apenas alguns centavos.

- Programação de Carnaval em Palmas (TO) terá música gospel. E no interior, carnaval tradicional, com blocos de rua.

 

Jornal da Amazônia 1ª Edição é uma produção do Radiojornalismo EBC e vai ao ar de segunda a sexta, às 07h45, na Rádio Nacional da Amazônia, e às 05h45, na Rádio Nacional do Alto Solimões.



Criado em 11/02/2015 - 09:36 e atualizado em 11/02/2015 - 09:28