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Quase 1.900 municípios ficam sem apoio das prefeituras para o carnaval 2016

Presidente da CNM afirma que além da crise, as cidades brasileiras

Estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que 1.884 prefeituras brasileiras não vão apoiar o Carnaval deste ano. Essas prefeituras representam 64,9% do total de 2.903 municípios pesquisados – o equivalente a 52% dos municípios do país.

 

O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, afirma que além da crise, as cidades brasileiras enfrentam problemas orçamentários há muito tempo.

 

Praticamente metade dos municípios que não vão dar suporte aos eventos de carnaval apontam a falta de recurso como principal motivo. É o caso das cidades rondonenses Guarajá Mirim, Rolim de Moura e Ariquemes, que não tem o evento pelo terceiro ano. Os demais afirmam ter outras prioridades na gestão local. Em Vilhena, também em Rondônia, o dinheiro que seria gasto com o carnaval será repassado para a área de saúde.

 

Ainda de acordo com a pesquisa da CNM, saúde e educação são os setores que terão mais repasses de verbas do carnaval. "Com o atual cenário econômico, as áreas que sofrem os primeiros cortes são turismo e lazer”, afirma Ziulkoski.

 

Em Parintins, no Amazonas, a edição de 2016 do Carnailha foi cancelada para viabilizar a folha de pagamento dos servidores. Segunda a prefeitura, as arquibancadas já tinham começado a ser montadas. Além das seguidas quedas na arrecadação, o município afirma que teve mais de R$ 1 milhão bloqueado das contas; o que impediu a realização do carnaval.

 

Os municípios que vão realizar o carnaval este ano apostam no aumento do turismo na região. Os que fizeram o carnaval em 2015 disseram que o suporte ocorreu em forma de apoio financeiro, segurança e infraestrutura.

 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta sexta-feira (5): em Manaus, coletas de medula óssea foram adiadas por questões financeiras; governo vai pretende usar a rede de ensino para mobilizar as pessoas no combate ao mosquito Aedes aegypti.

 

O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.



Criado em 05/02/2016 - 10:51 e atualizado em 05/02/2016 - 08:51