Em 2014, uma pesquisa nacional do Ibope apontou que 49% dos entrevistados acham que a saúde deve ser priorizada pelo poder público. No Acre, outra pesquisa realizada pelo mesmo Instituto este mês, mostra que para 51% dos entrevistados na capital Rio Branco a saúde é maior problema da cidade.
No Brasil, a responsabilidade da saúde pública é dividida entre os governos federal, estadual e municipal. Mas são os gestores municipais os principais responsáveis pelos serviços de atenção básica, como consultas, exames, vacinas e radiografias.
Para a professora da Universdade Federal do Acre e doutora em saúde pública, Valéria Rodrigues, melhorar a estrutura das unidades de saúde é um dos desafios dos próximos prefeitos. Segundo ela, apenas 4% das unidades de saúde no estado do Acre possuem infra-estrutura adequada.
Outro problema para as próximas gestões é o combate a doenças como a malária, dengue e a leishmaniose. O trabalho exige o investimento para contratação de agentes de saúde para vigilância ambiental. De acordo com a Secretaria de Saúde do Acre, quase 21 mil casos de malária foram diagnosticados entre janeiro e aosto deste ano. O número é 32% maior que em 2015.
Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta quinta-feira (15):
- Crise econômica reduz reserva em hotéis para Festa do Círio de Nazaré em Belém, no Pará;
- No Maranhão, a Secretaria de Fazenda notificou transportadoras de carga por falta de pagamento do ICMS;
- Em Roraima, 46 agências seguem fechadas devido a greve dos bancários.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.
Belém lidera o ranking de casos de dengue no Pará
Acre registra quase 6 mil queimadas no primeiro semestre