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Desmatamento na Amazônia cresce 29% em um ano

Taxa de remoção por corte raso foi de quase oito mil quilômetros

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estima que o desmatamento na Amazônia teve crescimento de 29% em 2016. A taxa de remoção por corte raso, quando há a remoção de toda a vegetação de uma área, foi de quase oito mil quilômetros quadrados entre agosto do ano passado e julho deste ano. O número é alto, visto que o país não atingia a marca de 7 mil quilômetros quadrados desmatados desde 2010.

 

A maior taxa de desmatamento da Amazônia Legal foi no Pará, mais de 3 mil quilômetros quadrados. Mas o Amazonas foi o estado com maior aumento de devastação: 54% superior ao período 2014-2015.

 

Mato Grosso continua ocupando o segundo lugar na lista, apesar de ter registrado queda nas taxas, junto com o Acre.

 

Organizações não governamentais lamentaram os resultados. Para o Greenpeace, por exemplo, a perda de controle ilustra a falta de ambição do governo em lidar com o desafio de cessar a perda de florestas.

 

Já o Instituto Socioambiental ressaltou que a divulgação do novo dado coloca na berlinda a capacidade do Brasil de cumprir seus compromissos de zerar as derrubadas ilegais no País, até o ano de 2030.

 

Jornal da Amazônia

 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta quinta-feira (1º): Tribunal de Contas em Roraima impede redução de salários do primeiro escalão do estado; corte em linha de transmissão deixa quatro municípios do Amazonas sem energia, no mesmo dia em que a tarifa foi reajustada em mais de 20%.

 

O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.



Criado em 01/12/2016 - 12:36 e atualizado em 01/12/2016 - 11:34