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Ministro do STF mantém eleições suplementares para governo do Amazonas em agosto

O pleito está previsto para 6 de agosto, e nove candidatos concorrem ao cargo

No AR em 07/07/2017 - 13:41

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, na noite de ontem (6), que a eleição direta para governador do Amazonas deve ser mantida. O pleito está previsto para 6 de agosto e nove candidatos concorrem ao cargo. Com isso, a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que havia suspendido o processo eleitoral no estado no último dia 29, foi derrubada e foi restabelecido o acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o mandato do ex-governador José Melo por compra de votos nas eleições de 2014 e determinou a realização de eleições suplementares.

A interrupção do processo eleitoral por Lewandowski atendeu a uma ação do ex-vice-governador, Henrique Oliveira, que também foi cassado. Três candidatos recorreram da decisão e por causa do recesso do judiciário, a questão deveria ser resolvida pela presidente do STF, Carmen Lúcia. Mas ela se declarou impedida de julgar nesta quinta-feira. A análise ficaria por conta do ministro Dias Toffoli, que está fora do Brasil. Com a nova redistribuição, passou para Celso de Mello que, mesmo estando de férias, determinou a retomada da eleição.

A assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas informou que vai divulgar a decisão e publicar uma nota sobre a retomada dos preparativos da eleição, sem alteração da data já marcada. Até a realização do pleito, o presidente da Assembleia Legislativa do estado, David Almeida, segue a frente do governo amazonense.

Os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski
Os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski - Antonio Cruz/Agência Brasil


 

Criado em 07/07/2017 - 13:52