Ao retornar a capital amazonense em janeiro, foi atendido no ambulatório da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado com fortes dores articulares.
A confirmação laboratorial da doença foi divulgada na última sexta-feira, dia 10, mas de acordo com o diretor da FVS, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Bernardino Albuquerque, o paciente iniciou o tratamento já a partir da suspeita.
O laboratório responsável pela análise dos casos de Chikungunya no Amazonas é o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Única referência nacional para a avaliação dos casos suspeitos da doença.
De acordo com Bernardino Albuquerque, a grande demanda tem causado demora no resultado dos exames.
Este é o nono caso importado da doença confirmado no Amazonas. As outras ocorrências tiveram origem no Haiti, Guiana Inglesa, Venezuela, Colômbia, México e no último registro, em 2014, o paciente tinha retornado do Suriname.
Tratava-se de um homem, de 37 anos morador do município de Itacoatiara. Até o momento, não existe nenhum caso de transmissão local.
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus e transmitida pelo mosquito do gênero Aedes. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, além de dor de cabeça; e costumam durar de três a dez dias.
No Jornal da Amazônia 2ª Edição desta terça-feira (14) tem também informações sobre o acampamento de indígenas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eles participam do Acampamento Terra Livre 2015, que tem o objetivo de pressionar o Estado pela manutenção e efetivação dos Direitos dos Povos Indígenas. O grupo também cobra do governo a demarcação de terras para os povos tradicionais. O Acampamento Terra Livre é a maior mobilização indígena do Brasil e já está na décima primeira edição.
O Jornal da Amazônia 2ª Edição é uma produção do Radiojornalismo EBC e vai ao ar de segunda a sexta, às 12h20, na Rádio Nacional da Amazônia e às 10h20 na Rádio Nacional do Alto Solimões (horário local)