Cerca de 600 ações judiciais correm na justiça do Amapá contra a empresa de energia Cachoeira Caldeirão. Os processos cobram o pagamento de indenizações por danos provocados pela inundação em Ferreira Gomes em maio deste ano. Segundo o juíz responsável pelo caso, 445 famílias foram incluídas em um cadastro da Defesa Civil. Depois disso, novos casos chegaram a justiça. " Em boa parte dessas ações as pessoas alegam que deveriam ter sido incluídas nesse cadastro e não foram, então neste exato momento a mesma equipe, mesma comissão coordenada pela Defesa Civil está refazendo esse cadastro a partir das ações das juizadas para ver se a alegação de cada uma dessas pessoas têm ou não fundamentos", esclarece o juiz.
Cada família atingida recebeu R$ 20 mil em indenização, já os comerciantes receberam R$35 mil. No dia 7 de maio uma manobra no sistema de abertura de ensacadeiras da hidrelétrica Cahoeira Caldeirão inundou o município afetando cerca de 1.400 pessoas. A polícia investiga as causas do acidente. Segundo a assessoria, as obras da usina seguem o cronograma e a empresa só vai se manifestar após alguma decisão judicial.
O Jornal da Amazônia 2ª edição desta quinta- feira (6) trouxe ainda informações sobre a rebelião no Complexo Penitenciário de Marituba, região metropolitana de Belém, no Pará. O motim terminou no início da tarde de ontem. Os três agentes mantidos reféns foram atendidos pelos Bombeiros e passam bem. Um interno ficou ferido após a entrada da polícia na unidade. A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará vai abrir uma sindicância para apurar a entrada de armas e munições no Presídio Estadual Metropolitano 1. O presídio de Maritura tem capacidade para 404 internos, mas atualmente custódia 717 presos.
O Jornal da Amazônia segunda edição é uma produção da equipe de radiojornalismo da EBC - Empresa Brasil de Comunicação.
Justiça proíbe redução de território quilombola no Amapá
