Representantes de diversas etnias indígenas estiveram no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Brasília para receber o certificado dos produtos orgânicos produzidos dentro da reserva. O primeiro ítem a receber o selo orgânico é o mel do Xingu. Atualmente são mais de 100 apicultores moradores de 30 aldeias nas porções Norte e Leste da terra indígena.
O índio Eraiupi Caiabi está animado com as novas possibilidades que o certificado orgânico pode trazer e fala dos respeito as abelhas e da produção sustentável. Ele explica que em sua aldeia os índios não derrubam madeira para tirar as abelhas, porque são as abelhas que fazem a polinização e aumentam a produção da natureza e a frutas que sustentam a alimentação.
Além do mel de abelhas africanas comuns nos mercados do Brasil, os índios do Xingu também produzem, consomem e comercializam o mel das abelhas nativas da região. Eles pretendem ainda conseguir o certificado para o óleo de pequi, e para produção de pimentas. De acordo com a Fundação Nacional do Ìndio (FUNAI) o povo Sataré Mawe do Amazonas também já busca processo de certificação da produção de guaraná. O selo vem do sistema participativo oferecido pelo Ministério da Agricultura.
Outras informações:
-Decisão da justiça do Mato Grosso de declarar ilegal a greve dos professores municipais de Cuiabá;
- A paralisação teve início na última segunda-feira, 31 de agosto, com a participação de 65% dos trabalhadores. Eles reivindicam 3,09%. Na proposta da apresentada pela prefeitura, o reajuste oferecido é de 2,3 %. A multa diária, caso a categoria permaneça em greve, é de R$ 1 mil.
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