Está internado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, no Acre, o sueco Emil Borner, vítima de um atropelamento em Epitaciolândia, a 207 quilômetros da capital, ocorrido na terça-feira (15). Ele estava acompanhado da mulher Johanna Eklof, que morreu no local.
O corpo de Johanna chegou ao Instituto Médico Legal da capital acriana, na noite de terça-feira (15), onde passou por necrópsia.
Segundo o diretor da polícia técnico-científica do Acre, Halley Vilas Boas, a sueca sofreu hemorragia interna e politraumatismo. Os policiais também fizeram perícia no local do acidente. "Não tinha frenagem, foi um atropelamento pela parte posterior das bicicletas, uma colisão, aliás, onde o carro por 210 metros arrastou uma das unidades, que é a bicicleta da vítima fatal", relata.
O motorista prestou socorro às vítimas.
Emil e Johanna iniciaram uma volta ao mundo de bicicleta, em janeiro deste ano. A viagem começou pela Argentina. Eles passaram pelo Chile, Bolívia, Peru, e tinham acabado de chegar ao Brasil. Eles mantinham um blog sobre a viagem.
Nas redes sociais mantidas pelo casal, diversos internautas deixaram mensagens de pesar pelo acidente e desejando recuperação ao ciclista.
A assessoria da embaixada sueca no Brasil informou que só tomou conhecimento do acidente na manhã desta quarta-feira (16), por uma mensagem deixada pela polícia acreana no Facebook da instituição.
A assessoria esclareceu que uma oficial do consulado está em contato com o governo sueco para saber quais medidas legais deve adotar.
O Jornal da Amazônia 2ª edição desta quarta-feira (16) traz ainda informações sobre o incêndio na Área de Proteção Ambiental Altér do Chão, no Pará, iniciado no último domingo e que ainda está fora de controle. A Secretaria de Meio Ambiente de Santarém pediu reforço dos bombeiros para conter o fogo. Militares do Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar também vão atuar no combate ao fogo com um helicóptero. Segundo o chefe de fiscalização da Secretaria, Arlem Lemos, venta muito na região, o que facilita a propagação do fogo. Ainda não é possível calcular a dimensão do acidente ambiental. Mas há registros de fugas de animais silvestres na região.
