O Corpo de Bombeiros do Pará iniciou nesta quinta-feira (3) uma operação de combate a incêndios florestais. A ação deve durar pelo menos dez dias.
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam que dez municípios paraenses estão entre os que mais registram focos de incêndio em vegetação. Entre eles estão Santarém, Portel, Pacajá e Novo Repartimento.
Segundo o Centro Integrado de Operações, só no último domingo (29), foram registradas mais de 40 ocorrências, principalmente em Belém e Ananindeua.
Esses incêndios estão provocando uma onda de fumaça nessas regiões. O Corpo de Bombeiros destaca que a onda de fumaça é resultado da combinação entre clima seco, umidade baixa, falta de chuva e, principalmente, a ação do homem.
Os especialistas explicam que esse fenômeno acontece por causa de uma inversão térmica. Quando a vegetação é queimada o ar quente não consegue ultrapassar a camada de poluição. Os gases poluentes provocam uma barreira na atmosfera fazendo com que o ar continue circulando e deixe a cidade com clima pesado.
Além desse clima pesado, a onda de fumaça provoca problemas de alergias e infecções.
Em Tucuruí, por exemplo, segundo o governo, mais de 50% dos casos atendidos pela rede pública de saúde têm ligação com problemas respiratórios provocados pelas fumaças.
As ações de combate a incêndios florestais no Pará custarão mais de R$ 22 milhões.
O Jornal da Amazônia 2ª edição desta quinta-feira (03) traz ainda informações sobre portaria da Fundação Cultural Palmares, publicada no Diário Oficial da União de hoje, que certificou 13 comunidades quilombolas. Dessas 6 são na Amazônia: sendo 1 em Rondônia e outras 5 no Tocantins. A Comunidade Santa Cruz, no município de Pimenteiras D´Oeste, em Rondônia; e as comunidades Água Branca e Matões, no município de Conceição de Tocantins; e Carrapiché, Ciriáco e Prachata, em Esperantina, no Tocantins.
Incêndio atinge área de proteção ambiental no Pará